sábado, 10 de outubro de 2009

Cinquentenário (Introdução)

Pois é, no dia 06/07/1959, fez cinquenta anos que por cá ando.
Meio século.

Não dei muita importância a este dia, estava mentalizado para a sua chegada.
Custou-me mais (não sei bem porquê), a chegada dos meus quarenta anos. Talvez por sair dos "intas" e entrar nos "entas".

No entanto sem eu saber, (juro que nunca suspeitei de nada), estavam a ser organizadas duas festas em separado.

E é a partir daqui que vou tentar descrever o que se passou e as pessoas que estiveram envolvidas nestas iniciativas.

É maravilhoso saber que temos pessoas que nos prezam e que podemos contar com elas. Saber que o tempo que por cá andamos não é em vão, e que nos aceitam tal como somos (com defeitos e algumas virtudes).

Não vou citar poetas, nem conceitos e tão pouco trazer para aqui palavras bonitas e já feitas. Quero somente dizer que fiquei muito sensibilizado com tudo o que me fizeram e que me proporcionaram. Fiquei muito feliz por saber que tenho bons amigos. Penso que eles também sabem que podem sempre contar comigo.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Término das comemorações do meu cinquentenário


É verdade, terminou hoje dia 04 de Outubro de 2009 as comemorações do meu 50º aniversário, efectuado em 06 de Julho de 2009. Terminou somente agora, porque deixei para este fim de semana a deslocação à Quinta das Lágrimas - Coimbra, onde usufrui da prenda dada pelos meus colegas de trabalho (um paq. Lua de Mel, com direito a massagem).

A Quinta das Lágrimas situa-se numa das margens do rio Mondego e está indissociavelmente ligada ao Rei D. Pedro e a Dª Inês de Castro. Esta quinta ocupa uma área de 18.3 hectares e é fundamentalmente uma área ajardinada em torno do palácio do séc,. XIX e um bosque situado na encosta a sul.
Na propriedade existem duas nascentes que foram compradas pela Rainha Isabel de Aragão para abastecer de água, através de um pequeno aqueduto, o Mosteiro de Santa Clara-a-velha e, naturalmente, o Paço Real que ficavam ali bem perto. O Jardim da Quinta das Lágrimas, idealizado no séc. XIX, é constituído maioritariamente por espécies exóticas, algumas das quais com mais de duzentos anos.

Esta quinta foi o cenário dos amores proibidos do Príncipe Dom Pedro por Dona Inês de Castro, uma fidalga galega, dama de companhia da sua mulher Dona Constança. Segundo a lenda, foi na Quinta das Lágrimas que Dona Inês chorou pela última vez, enquanto era trespassada pelos punhais dos três fidalgos a quem Dom Afonso IV, Rei de Portugal, encomendou a sua morte. As lágrimas então derramadas, terão dado origem à Fonte das Lágrimas.

É um lugar muito bonito. A todos os que me proporcionaram este belo fim de semana o meu muito obrigado.